quinta-feira, 30 de abril de 2009

FUMIC VIII: GRAÇAS A DEUS CHEGOU O ÚLTIMO...


Art. 14: Todo artista ou grupo artístico-cultural, para participar de licitações e obter algum benefício do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura José Cândido, precisará ser associado a alguma ONG que mantenha atividade artística ou cultural, comprovadamente legalizada, com atas lavradas, inclusive a da última reunião, registrada em Cartório de Títulos e Documentos, com CNPJ em dia:


I - Todo artista ou grupo artístico precisa comprovar suas atividades;

II - Todos necessitam do número do CNPJ da ONG, fornecido pelo presidente da mesma, além de sua autorização por escrito;

III - A exigência do CNPJ e da assinatura o presidente da ONG servirá para coibir a entrada de grupos ou pessoas que, usando de má-fé, possam querer se passar por artistas que fazem parte da cultura sapeense, com o intuito puro e simples de obter vantagens pessoais.

FUMIC VII: CONFIRA MAIS DOIS ARTIGOS: ESTAMOS QUASE TERMINANDO...


Art. 12: De que trata o Art. 1° desta lei, é de caráter normativo e tem por objetivo central e de acordo com o Art. 2°, análise e aprovação dos projetos e de ações, considerados de interesse cultural, para a obtenção do apoio e dos incentivos financeiros previstos nesta.


PARÁGRAFO ÚNICO: Além das atribuições legais, serão elaborados, anualmente, editais, logo após a votação do Orçamento Municipal Sapeense para o ano vindouro e, a depender do valor disponível destinado à Cultura, será publicado o edital com a quantia destinada e quanto o FUMIC terá em caixa e quais as áreas artístico-culturais que serão beneficiadas e quanto cada área beneficiada dispõe.


Art. 13: É vedado qualquer tipo de discriminação de cor, raça, sexo, área artística, partido político e religião.

FUMIC VI: CONFIRA AGORA QUAIS AS CATEGORIAS ARTÍSTICAS BENEFICIADAS PELO PROJETO DE LEI JOSÉ CÂNDIDO


Art. 10°: A Comissão técnica do FUMIC - Fundo Municipal de Incentivo à Cultura José Cândido - fará a análise de cada projeto e definirá o que são projetos com fins lucrativos e sem fins lucrativos, devendo constar em cada projeto enviado todos os critérios necessários, tais como qual o fim do projeto, o custo total e em que beneficiará a cultura sapeense.


Art. 11: São atividades culturais, abrangidas pelo benefício desta lei:


I - Artes Cênicas, compreendendo teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres;

II - Produção cinematográfica e videográfica, fotografia, discografia e congêneres;

III - Literatura, em seu sentido geral, inclusive obras com referências de cordel;

IV - Música;

V - Artes Plásticas, Artes Gráficas, Filatelia, Numismática e congêneres;

VI - Cultura Popular, compreendendo Folclore e Artesanato;

VII - Rádio e Televisão Educativa e Cultural, de caráter não comercial;

VIII - Realizações de eventos com vendas de ingressos, desde que seja comprovado que é sem fins lucrativos e que os recursos arrecadados nos shows serão destinados, em sua totalidade, às Artes e Cultura Sapeense.

terça-feira, 28 de abril de 2009

FUMIC V: NESTA EDIÇÃO VOCÊ LERÁ O ARTIGO 9º DESTA LEI QUE VAI BENEFICIAR OS ARTISTAS SAPEENSES


Art. 9º: Os recursos orçamentários destinados ao FUMIC serão investidos da seguinte forma:

I - Sessenta por cento (60%) para projetos sem fins lucrativos e de interesse sóciocultural;
II - Trinta por cento (30%) para projetos com fins lucrativos e de interesse sóciocultural;
III - Dez por cento (10%) para cobrir serviços e despesas do próprio FUMIC, na área de custeio de capacitação dos seus gestores com relação à equipe administrativa e técnica e agentes públicos de manutenção e de financiamento dos projetos técnicos e de análises.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

FUMIC IV: CONFIRA NESTA EDIÇÃO OS ARTIGOS 7º E 8º


Art. 7º: Os nomeados para a formação da equipe e da comissão do FUMIC terão dois anos de gestão, permitida uma recondução para os cargos:
I - Através de voto aberto de seus membros titulares, que serão compostos por dez, em sua primeira reunião ordinária do mandato, elegerá seu presidente e vice-presidente;
II - Todas as reuniões serão lavradas em atas do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura José Cândido.

Art. 8º: A equipe, junto à Comissão Gestora do FUMIC, terá poder de gestão e de movimentação financeira de acordo com as deliberações constantes no Art. 6º desta lei.

domingo, 26 de abril de 2009

FUMIC III: CONFIRA MAIS 2 ARTIGOS DO PROJETO DE LEI QUE BENEFICIARÁ OS SAPEENSES


Art. 5º: O FUMIC será administrado por uma comissão gestora, nomeada pelo chefe do Poder Executivo Municipal:
I - A formação da equipe administrativa e técnica do FUMIC será assim constituída: um secretário-executivo, um contador e um tesoureiro, auxiliados por dois assistentes técnicos ligados à Arte e à Cultura sapeense, à disposição da Comissão.
II - A comissão do FUMIC será composta por dez membros titulares e dez membros suplentes. Cinco membros representado OGs (Organizações Governamentais) e cinco membros representando ONGs (Organizações Não-Governamentais), que prestam serviço na área artístico-cultural em Sapé, serão escolhidos pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, bem como os dez membros suplentes, divididos da mesma forma: cinco de OGs e cinco de ONGs;
III - A Comissão é formada por Organizações Governamentais e Não Governamentais e por artistas, escolhidos de várias áreas e segmentos culturais e servirá para acompanhar a equipe do FUMIC, não sendo remunerados para este fim;
IV - Serão prestadas contas, mensalmente, ao Poder Executivo Municipal, à Câmara Municipal de Veredores e à População em geral quanto o FUMIC arrecadou, quanto gastou, a destinação dos recursos liberados e quanto consta em caixa para novos projetos.

Art. 6º: Sapé será dividida, geograficamente, em quatro pólos artístico-culturais, abrangendo as zonas urbana e rural:
I - Pólo 1 - Cultura Tradicional;
II - Pólo 2 - Cultura Contemporânea;
III - Pólo 3 - Cultura Popular;
IV - Pólo 4 - Cultura Indígena e Afro-brasileira.

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NOTA: Continuem nos acompanhando, meus leitores, que nas próximas publicações virão os artigos em que há mais detalhes e abrangência desta lei.

sábado, 25 de abril de 2009

COMPANHIA CONTINUA DIVULGANDO A LEI DO FUMIC


A Companhia de Produções Cenicas de Sapé continua divulgando 0s artigos da Lei do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura José Candido. Confira nesta edição mais dois artigos: o 3º e o 4º:

Art. 3º: O FUMIC - Fundo Municipal de Incentivo à Cultura José Candido terá contabilidade própria e será gerido na forma do Art. 5º desta lei.

Art. 4º: O FUMIC - Fundo Municipal de Incentivo Cultura José Candido será constituído com recursos provenientes das seguintes fontes:
I - Dotação própria do Orçamento Municipal;
II - Subvenções, auxílios e contribuições oriundas de organismos públicos e privados;
III - Transferencias decorrentes de convenios, acordos e parcerias;
IV - Doações de pessoas físicas e jurídicas, públicas, nacionais ou estrangeiras;
V - Trinta e cinco por cento (35%) do repasse bruto do Orçamento Municipal destinado à Culrura, através da Secretaria ou Direção de Cultura, será destinado ao FUMIC.
PARÁGRAFO ÚNICO: Os recursos financeiros destinados ao FUMIC serão recolhidos a um estabelecimento bancário oficial em nome do próprio Fundo.

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NOTA: Em outra edição, continuaremos lançando no ar os artigos seguintes desta Lei que deverá ser sancionada pelo Chefe do Executivo Municipal para o bem dos artistas sapeenses. Caso ele não o faça, continuará mostrando que não mudou, que continua contra os sapeenses...


sexta-feira, 24 de abril de 2009

A CLASSE ARTÍSTICA SAPEENSE UNIDA JAMAIS SERÁ VENCIDA!


VIVA SAPÉ! VIVA NOSSA CIDADE!

O tempo da Didatura Militar já passou e faz décadas! Vivemos atualmente num regime democrático de direito e de livre arbítrio a qualquer filho desta terra, a qualquer cidadão brasileiro de expressar-se adequadamente, tendo com base a verdade. Jamais podemos nos calar diante das injustiças, das perseguições ou ameaças.
Por falar a verdade, nada além da verdade, e expressar seu sentimento de indignação e decepção, o ator e teatrólogo sapeense Josinaldo Ferreira foi ameaçado pelo vice-prefeito e prometeram processá-lo. Processem-no e verão que revolução ocorrerá nesta cidade! A cidade inteira saberá quem está governando, por que até agora só 3 mil sapeenses sabem, mas a cidade inteira saberá através de carro de som, se o processarem!
Quero só lembrar a essas pessoas que não estão preparadas para a vida pública, que o nosso sapeense não está sozinho. Com ele estão os artistas e, com certeza, a maioria da população sapeense. Se falar a verdade agora é crime, então milhares de sapeenses também serão processados!
O que o nosso teatrólogo e todos nós, artistas sapeenses, e a população que ama e quer o melhor para Sapé, o que todos nós queremos é o crescimento e o desenvolvimento de nossa cidade em todas as áreas, através de políticas públicas e sociais para o bem-estar de todos os nossos conterraneos!
Chega de politicagem medíocre! Quem entra na vida pública tem que estar preparado para receber flores, elogios, mas também tem que estar preparado para receber críticas, sejam elas construtivas ou não, e saber ouvir e entender, sem querer ser o dono da verdade e da razão. Estão apenas representando o povo! Que bela representação temos!
Aos senhores que não tem a preparação para enfrentar a vida pública, antes façam um curso para não terem problemas futuros! Se não trabalharem em prol de toda a população, receberão sempre críticas e nós, o povo de Sapé, não nos calaremos diante de absurdos que são cometidos pela administração municipal. Façam a coisa certa e serão elogiados! Continuem errando e serão criticados nos quatro cantos da cidade! Só isso! Vale lembrar que se "o poder emana do povo", o povo deve exerce-lo, elegendo os seus representantes e, também, lutando para que os eleitos cumpram o juramento que fizeram no ato da posse! Porque se não cumprirem, como já estamos vendo, logo, logo serão cassados! Ou será que não temos Justiça? Se tivermos, quem tem vida pública e continua errando contra o povo deve pagar com a cassação, que retira do cassado os direitos políticos por oito anos, como aconteceu em 1992, contra o ex-presidente Fernando Collor, que sofreu IMPEACHMENT. O poder pertence ao povo: o povo elege, o povo tira!...
Outro fator importante e que precisa de urgencia na deliberação é a aprovação pelos vereadores e sanção pelo prefeito da Lei de Incentivo à Cultura José Candido, que beneficiará todos os artistas sapeenses. Tem que ser aprovada sem burocracia! Caso contrário, estejam cientes da grande mobilização que haverá nesta cidade, colhendo a assinatura dos milhares de sapeenses para mostrar aos "donos do poder" quem realmente tem poder: se o homem ou o povo!...

BERTO MARES
Cordelista, poeta e compositor
Primeiro secretário da AASES

Sapé, 24 de abril de 2009.



quinta-feira, 23 de abril de 2009

LEIDE DAIANE PUBLICA MAIS UMA POESIA DE SUA AUTORIA


Simplesmente um Absurdo


O que está acontecendo em Sapé?
Dá vergonha de falar:
O prefeito do lado do povo não está!


Ele simplesmente queria que
Josinaldo não contasse a verdade.
Infelizmente o prefeito está enganando
todo o povo da cidade.

Isto é um absurdo! Só porque ele
Contou a verdade para o Jornal O Interiorano
O Poder Público ameaçou Josinaldo,
O nosso ilustre teatrólogo paraibano!

Ele queria que o nosso sapeense ficasse calado!
Mas Josinaldo calado não ficou!
A Verdade para o povo sapeense ele contou!

Josinaldo falou para O Interiorano
Que os principais artistas da Paixão foram de fora!
Por isso ficou revoltado, já que o sapeense não tem
Sequer oportunidade de mostrar seu talento
Nem na cidade onde mora!

O vice-prefeito e aquelas "Raças de Víboras"
Falaram para Josinaldo que estão entrando na Justiça!

Agora o povo de Sapé não está tendo direito
Sequer de a verdade contar,
Mas nem me preocupo,
Porque Deus conosco está!

Por aqui eu vou parando,
Com muita tristeza de contar:
O povo de Sapé não tem
Nem mais direito de a verdade falar...

Leide Daiane Maria do Nascimento
Poetisa sapeense










quarta-feira, 22 de abril de 2009

509 ANOS DE BRASIL: HÁ O QUE COMEMORAR?


"Brasil, meu Brasil brasileiro, vou cantar-te nos meus versos!" Já celebrava Ary Barroso em sua famosa canção AQUARELA DO BRASIL gravada pela primeira vez em 1939. Ah, meu saudoso Ary, a tua música celebra a cena brasileira, o homem brasileiro, a natureza brasileira, enfim, celebra o nosso querido Brasil. Mas será que podemos hoje comemorar? O que? Se a política brasileira envergonha a todos, se recursos públicos que deveriam beneficiar o povo são desviados, se a justiça brasileira é lenta, por causa da infinidade de processos que tem, se a classe trabalhadora nunca tem direito, se o homem de bem paga seus impostos e nunca recebe em troca os benefícios, como ruas asfaltadas, saúde de qualidade, educação de qualidade, segurança pública de qualidade, enfim, se o povo brasileiro sofre todo dia por causa de perseguições políticas e nunca tem o básico para sobreviver! Comemorar neste cenário brasileiro? Ah, meus leitores, não sou pessimista, mas acreditarmos numa mudança verdadeira para o nosso amado Brasil, o Brasil de nosso saudoso poeta Ary Barroso, o Brasil da "mãe preta e pai João", o Brasil que daria a todos os brasileiros o que a Constituição Federal apregoa, o poder, que viria do povo, "o poder emana do povo", acreditarmos em tudo isso é utopia. O povo já não é mais bobo, como antes. O único Ser Supremo em quem devemos confiar deveras é em Nosso Senhor Jesus Cristo e Naquele que o enviou. Todos que somos cristãos temos a certeza de que tudo que se passa aqui na Terra não está oculto aos olhos do Senhor Nosso Deus. O Todo-Poderoso ve tudo e aqueles que "se acham" aqui na Terra e não creem no Pai, nem no Filho, nem no Espírito Santo, logo verão o verdadeiro poder que existe e que é Superior a tudo e a todos: o Poder Divino. Então, meus leitores, não nos desesperemos: a Justiça Divina tarda, mas não falha!...

terça-feira, 21 de abril de 2009

MONÓLOGO DA DESVENTURA É SUCESSO MAIS UMA VEZ EM SAPÉ

O Monólogo da Desventura, adaptação do único livro de Augusto dos Anjos, o EU, foi encenado mais uma vez com sucesso em Sapé. A apresentação ocorreu nesta segunda, dia 20 de abril, às 21:30, na Praça de Alimentação do Mel Shopping. Antes da encenação, se apresentaram os artistas sapeenses Severino Eliseu, com repentes envolvendo a temática Augusto e Eliabe Gomes, interagindo com o público presente com canções originais, compostas por Berto Mares e Nadja Cristiane, cuja temática também era o paraibano do século. Na noite de homenagens a Augusto dos Anjos, o público se emocionou com as interpretações de Josinaldo Ferreira que, ao vivo, encarnou o poeta. No Elenco: Leide Daiane como Ama Gulhermina, Lúcio Lins como Anjo Celestial, Jorgan Estêvão como Pai de Augusto, Karen Ferreira como Santa Francisca e Lucinaldo Oliveira como Anjo Mau. Na Produção Direta trabalharam: Kedson Raniery como Operador de Efeitos Visuais, Berto Mares com Apoio Logístico e Carlinhos Boca com a Filmagem do Espetáculo. Na Produção Indireta apoiaram a noite de homenagens a Augusto dos Anjos, pelos seus 125 anos, a Rádio Sapé FM, o comunicador Willame Jr, que não poupou esforços e se encarregou de todas as gravações necessárias ao espetáculo, Catedral Lanches, que liberou a Praça de Aimentação para a Associação dos Artistas Sapeenses apresentar o evento e Athena Recepções, que nos concedeu 40% de desconto no aluguel das cadeiras. O Apoio Cultural dos estabelecimentos comerciais de nossa cidade foi fundamental para que o nosso evento se concretizasse: apoiaram os artistas de Sapé, no evento deste 20 de abril: a Padaria Opção, o Superbox SB, a Só Vidros, a Bomboniére Bombom Fest, Vivaldo Games, a Big Casa, a Casa Silva, a Gráfica Cores.com, Gel Bebidas, Frigorífico Frango Bom, Adriano Confecções , Sônia Cabeleireira, a Academia É Peso, o vereador Jussiê, Daniel Lanches e Pastelaria, Conect Sapé - Provedor de Internet, Mercadinho Bom de Preço, Rejane Jóias e Tadeu Matias. A todos vocês o nosso muito obrigado! Vejam, meus leitores, que, embora os artistas de Sapé, que estão na luta para realizarem os eventos, não tenham o apoio do Poder Executivo Municipal, o povo e o comércio está reconhecendo quem realmente luta pela Cultura Sapeense.

domingo, 19 de abril de 2009

SESSÃO NA CAMARA MUNICIPAL DE SAPÉ HOMENAGEIA AUGUSTO DOS ANJOS


A sessão extraordinária de ontem, sábado, dia 18 de abril, na Camara Municipal de Sapé, foi em homenagem a Augusto dos Anjos, o nosso sapeense reconhecido agora, após morto. Na oportunidade compareceram o presidente da Casa, o prefeito de Sapé, o vereador Pinheiro Jr. que, milagrosamente, foi o autor da propositura dessa sessão extraordinária, segundo informaram alguns que usaram tribuna. Na plateia estavam Manuel Ferreira e Josas, o amado do povo sapeense. Ainda compareceram à sessão as seguintes personalidades: tres mulheres de notório saber sobre a vida e obra do nosso sapeense, a nossa escritora Aparecida Melo, que na oportunidade usou a tribuna e declamou "A árvore da Serra". Em seguida, também se pronunciaram a professora Maria Helena e seu filho que declamaram poemas em homenagem a Augusto. Ainda se manifestou o professor Jairo que elogiou enormente a atuação do chefe do Executivo por ter feito alguns reparos no Memorial Augusto dos Anjos em 90 dias. Nada mais do que sua obrigação! Afinal o Memorial é administrado pela Prefeitura. Ou não? Ou será que é uma ONG?... A também escritora Nadja Cristiane, que é a atual diretora do Memorial, também fez uso da tribuna e homenageou o poeta. O vereador professor Jussie declamou um poema. Não havendo mais nada a tratar, o presidente da Casa declarou encerrada a sessão.

sábado, 18 de abril de 2009

ESPETÁCULO "MONÓLOGO DA DESVENTURA" SOBRE AUGUSTO DOS ANJOS SERÁ APRESENTADO NESTA SEGUNDA, DIA 20 DE ABRIL


O espetáculo Monólogo da Desventura sobre o paraibano do século Augusto dos Anjos, será apresentado nesta segunda, dia 20 de abril, quando se comemora 125 anos de seu nascimento. A noite de homenagens ao poeta sapeense também terá a apresentação de músicas originais, compostas por sapeenses e cantadas pelo conterraneo Eliabe, que abrirá a noite de homenagens. O show musical começa às 20h, na Praça de Alimentação do Mel Shopping. Em seguida, Josinaldo sobe ao palco interpretando Augusto dos Anjos. No Elenco estão nomes como Leide Daiane, Lucinaldo Oliveira, Lúcio Lins, Jorgan Estevão e Karen Ferreira. A Produção é de Berto Mares, com iluminação de Kedson Raniery e Filmagem de Carlinhos Boca. A Realização é da Associação dos Artistas Sapeenses, em parceria com a Companhia. Apoio Cultural: Rádio Comunitária Sapé FM, DJ Adilson, Willame Jr., Catedral Lanches . Imperdível!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

VEREADOR "MECENAS" ABANDONA PLENÁRIO PARA NÃO SE JUSTIFICAR AOS ARTISTAS SAPEENSES
















O vereador que se intituta "protetor dos artistas e da cultura sapeense" e, portanto, seria um "mecenas" abandonou nesta quinta, dia 16 de abril, o Plenário da Camara Municipal de Sapé para não se justificar aos artistas sapeenses que estavam presentes na plateia. Das duas uma: ou teve medo porque viu que havia muitos artistas aguardando a votação e, ele sequer havia colocado na Ordem do Dia para ser votado, ou está tramando também nos bastidores contra os artistas de Sapé. É uma pena que haja essa "politicagem" em nossa cidade. Mas isso não é de hoje, não. O povo precisa acompanhar mais as sessões da Camara para saber quem está a favor e quem está contra o povo de Sapé. O vereador Zé Birato se disponibilizou a lutar em favor das artes e dos artistas sapeenses, mas a atitude dele de se ausentar na hora da votação para não dizer aos artistas do lado de quem realmente está, foi uma vergonha. Depois é que o presidente da Casa informou aos presentes que o "nobre" vereador tinha passado mal e precisou se ausentar! Ele pensa que acreditamos nessa história! Engraçado é que só passou mal depois que viu os artistas aguardando a votação. Se ele estiver tramando contra nós de Sapé, também vai ficar conhecido pelo povo como TRAIDOR!... Como um tal de Pinheiro Jr. que está sorridente no seu santinho de Campanha: esse ficou contra os artistas de Sapé na Paixão de Cristo 2009, quando se uniu à loira de fora para "comerem" o que seria para os artistas de Sapé!... Que ótimos representantes do povo foram escolhidos! É bom para o povo saber quem colocou lá para nos representar!...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

NOVA POETISA PROVA QUE SAPÉ É REALMENTE UM BERÇO CULTURAL


A Companhia divulga nesta quinta, dia de votação na Camara Municipal da lei que beneficia todos os artistas sapeenses, um poema das dezenas de outros que a mais jovem poetisa da cidade Leide Daiane escreveu:

Os artistas de Sapé tem que ser mais reconhecidos

Se o povo de Sapé não reconhecer
Os artistas de sua própria cidade
Quem é que vai reconhecer?
Vai ser que nem alguns artistas da terra:
Só serão reconhecidos quando morrerem...

Josinaldo Ferreira não teve a oportunidade
De apresentar a Paixão na terra em que nasceu.
Será que vai ser como Augusto dos Anjos?
Que só foi reconhecido quando morreu?

Quem apresentou a Paixão de Cristo
Em Sapé foi o povo de fora...
Infelizmente o sapeense não teve
A oportunidade de mostrar seu talento
Nem na cidade onde mora.

Em Sapé tem artista de qualidade
Não é preciso trazer de fora.
O artista de Sapé precisa de uma oportunidade
Na cidade onde mora.

Por aqui vou terminando
Tentando lhe convencer:
Sapé tem tudo para crescer...

Leide Daiane Maria de Nascimento






quarta-feira, 15 de abril de 2009

COMPANHIA DIVULGA O TEXTO INTEGRAL DO FUMIC - FUNDO MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA


O FUMIC - Fundo Municipal de Incentivo à Cultura - será votado nesta quinta. O projeto de lei levava o nome do nosso ilustre músico Ivan Martins, mas os vereadores alegaram que não poderia homenagear uma pessoa viva. Por isso alteraram o nome para José Cândido que já está morto. A Companhia teve acesso ao projeto de lei e divulga, com exclusividade, o texto integral do projeto que, a menos que ocorram mais alterações pelos vereadores, apresentamos a seguir como será votado amanhã:

PROJETO DE LEI JOSÉ CÂNDIDO

Dispõe sobre a criação do FUMIC - Fundo Municipal de Incentivo à Cultura José Cândido - e dá outras providências.

Art. 1º: O Fundo Municipal de Incentivo à Cultura José Cândido será operacionalizado pela Secretaria ou Direção de Cultura Municipal.
Art. 2º: O Fundo Municipal de Incentivo à Cultura José Candido tem como objetivos:

I - Resgatar, valorizar os artistas sapeenses e abrir espaço para novos talentos, além de incentivar e estimular a formação artística e cultural no nosso Município, através de:
a) Concessão de bolsas de estudo, pesquisa e trabalho para escritores, artistas, cientistas, arte-educadores e técnicos nas áreas artísticas e culturais sapeenses ou residentes aqui em Sapé há, pelo menos, dois anos, mediante documento comprobatório do tempo de residencia no Município;
b) Instalação e manutenção de atividades à prática, formação, capacitação e especialização artístico-culturais e estabelecimentos sem fins lucrativos e, em benefício da arte e da cultura sapeense;
c) Concessão de premios a criadores, artistas, arte-educadores e técnicos em Arte e Cultura e suas respectivas obras em concursos e festivais sapeenses.

II - Incentivar a produção artística e cultural sapeense nas atividades e ações que dizem respeito a:
a) Produção de discos, DVDs, vídeos, filmes e outras formas de reprodução fonovideográfica de caráter cultural;
b) Edição de obras literárias que tratem de temas relativos às Ciencias humanas, às Letras e às Artes destinados a exposições públicas e a circuito das artes sapeenses.

III - Preservar e difundir o Patrimonio histórico, artistico e cultural sapeense, inclusive fazendo parcerias com os governos municipal, estadual e federal para realizações de tombamentos em prédios e locais históricos sapeenses para sua própria preservação, como consta na LOM (Lei Organica do Município), Art. 14, alíneas b, c e d:
a) Restauração de obras de artes e bens móveis e imóveis de reconhecido valor artístico-cultural;
b) Proteção ao Folclore, à Cultura Popular, ao Artesanato, às Artes e tradições indígenas e afro-brasileiras.
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NOTA DA COMPANHIA

São 14 artigos que constam na Lei do FUMIC. Todos os dias iremos postar os artigos subsequentes até o último. Voce, leitor, é o principal motivo de estarmos divulgando no nosso blog os benefícios desta Lei para os sapeenses , por isso, acompanhe-nos todos os dias via Internet.





terça-feira, 14 de abril de 2009

PROJETO DE LEI BENEFICIARÁ TODOS OS ARTISTAS SAPEENSES: PARTICIPE, ARTISTA!


CONVITE

O projeto de Lei que leva o nome de José Cândido, ilustre sapeense das Artes, será votado nesta quinta, dia 16 de abril, na Câmara Municipal de Sapé. A Associação dos Artistas Sapeenses convida todos os artistas da cidade, de todas as áreas, para assistir a sessão que começa às 9h da manhã. Vale ressaltar que o projeto de Lei beneficiará todos os artistas sapeenses, de todas as áreas: Teatro, Dança, Mímica, Circo, Ópera, Música, Literatura, Cinema, Gravação de CD e DVD originais, Vídeos, Cultura Popular, Pintura, Desenhos, entre outros. A presença em massa da classe artística sapeense é fundamental para que os "representantes do povo" vejam o quanto todos esperam por essa aprovação. Você: ator, dançarino, mímico, palhaço, músico, cantor, repentista, compositor, escritor, poeta, cineasta, produtor cultural, pintor artístico, desenhista, sambista, carnavalesco, artesão, participe! Venha mostrar o quanto a classe anseia por esta aprovação! Valorizar os sapeenses é o primeiro passo para construirmos uma Sapé realmente nova também no campo das Artes.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

"PARTICIPAR OU NÃO PARTICIPAR: EIS A QUESTÃO"


A célebre frase de Hamlet, personagem do inglês William Shakespeare serve perfeitamente para parodiarmos o dilema dos pobres artistas sapeenses "Ser ou não ser: eis a questão" que, trazendo à luz dos acontecimentos na Paixão de Cristo em Sapé este ano, fica: "Participar ou não participar: eis a questão". Este foi o grande dilema de dezenas de atores sapeenses que, mesmo sabendo quem é o "competentíssimo" diretor de fora, com seus atos de "humanismo" para com os sapeenses, com gritos e sapatadas, por um simples erro em cena, muitos decidiram pela primeira opção: participar. O que queriam era participar, pelo menos isso. Não tiveram escolha. Triste do governo que é insensível para com o seu próprio povo! O resultado? Saberemos em pouco tempo. Valorizar os de fora e abandonar os sapeenses já se tornou comum nesta gestão. É uma bela plantação que estamos tendo: trazendo de fora e dizendo em público que são todos de Sapé! Eles pensam que o povo é besta! E mais: dizendo nomes de deputados e senadores que estariam presentes a fim de convencer os sapeenses do apoio que estariam tendo para realizar o evento, com intuitos eleitoreiros para 2010. A Companhia não tem nada contra o "competentíssimo" diretor de fora. Tem contra os atos desumanos da administração "É tempo de plantar" porque a colheita será um desastre, já que se mostra com uma cara na frente do povo e, por trás, trama tudo contra os sapeenses. Acreditar que esta atual administração do Município de Sapé possa realmente mudar, valorizando quem é de Sapé, é perder tempo, a menos que ele prove o contrário com ações concretas e que beneficiem os sapeenses. Caso contrário, não deixaremos de mostrar ao povo de Sapé o que eles estão fazendo... Afinal, nós somos de Sapé e, como sapeenses, temos a obrigação de fiscalizar como estão agindo os supostos representantes do povo, tanto na Câmara, quanto na Prefeitura. Enquanto o prefeito e seus adjuntos agirem contra nós sapeenses, este blog não deixará de mostrar a todos de Sapé que já têm o nosso endereço eletrônico e a outros que receberão em breve, quem são eles e o que estão fazendo contra o próprio povo!...

domingo, 12 de abril de 2009

FALHA NOSSA: NEM OS CHAMADOS GRANDES ESPETÁCULOS ESCAPAM


Dois ladrões, mortos na cruz, descem com a luz da cena ainda acesa. Não estavam mortos! Por que não esperaram apagar a luz? Que ótima direção tiveram!... Uma atriz mirim, em cena, acena com a mão para a plateia, dando um "tchauzinho!" ao público. Não estava em cena! Por que não esperou terminar o espetáculo para acenar para o público? A menos que a cena fosse de interação com a plateia. Mas não era. Que ótima direção tiveram!... Outra atriz dá as costas ao público em plena cena, conversando com o protagonista! Será que o suposto diretor da capital esqueceu de lhe dizer que não se pode dar as costas ao público! Que ótima direção tiveram!... Um sacerdote vestido praticamente como um mendigo. Não era um sacerdote! Por que não o vestiram adequadamente? Será que o diretor esqueceu de dizer ao figurinista como era a vestimenta ou o próprio figurinista o fez de propósito? Que ótima direção tiveram!... Um capacete de centurião romano na cabeça de Pilatos, governador da Judeia! Que ótima direção tiveram!... Com uma direção dessa os atores de Sapé estão muito bem!... Ou por outra: como estavam insatisfeitos com as injustiças que ocorreram contra eles mesmos, Tais como não receber pelo menos um microcachê, nem certicado, nem nada, muitas das falhas foram propositais, o que mostra que os "escravos" sapeenses adoraram trabalhar com um diretor de fora! É bom para eles aprenderem!... Não queriam o diretor de fora!... Agora têm...

sábado, 11 de abril de 2009

"ESCRAVIZANDO" SAPEENSES, GRUPO DE FORA REALIZA ESPETÁCULO NA JOÃO ÚRSULO


O espetáculo da Paixão apresentado nesta sexta, dia 10 de abril, do grupo de fora, saiu como esperávamos: bonito aos olhos de quem não vê os bastidores, mas com muitas "maquiagens" que somente aqui, no blog da Companhia, você saberá: primeiro: a voz gravada era de outros atores de fora, não dos sapeenses, ou seja, nem a oportunidade de dublar a própria voz os artistas de Sapé tiveram! Fato que deve ter proporcionado ao diretor de fora "comer" os recursos que seriam para a gravação do novo CD em estúdio em Sapé, gerando renda na nossa cidade! Mas não está bom, o "homem" está gerando emprego e renda para os sapeenses! Mas os atores estavam lá, ninguém foi obrigado a subir no palco! Ou será que foram? Se estavam sendo explorados pelo pessoal de João Pessoa, eles mesmos concordaram. Que bom que eles têm agora um ótimo diretor! Um diretor que não visa só a própria barriga! Um diretor que trata bem os artistas, que não os humilha! Segundo: sabem quem estava tirando e colocando os objetos de cena, função de contrarregras? Contrarregras? Que nada! Os próprios atores! Além de trabalharem de graça como atores, ainda tiveram que trabalhar como contrarregras! Que diretor maravilhoso! Trocando em miúdos, os recursos que seriam para pagar aos contrarregras de Sapé o diretor de fora deve ter "comido" também! E, em vez de contratar contrarregras, para gerar renda para os sapeenses, ainda que pouca e temporária, obriga os atores a fazer isso! Mas os atores de Sapé que estavam no espetáculo deles concordaram com tudo isso! Ou seja, como Pilatos, "Eu lavo minhas mãos". A nossa Companhia defende aqueles que não se deixam escravizar por essas pessoas de fora! Só porque o suposto diretor de fora tem nome! Grande coisa! Importava que ele fosse humano para com os sapeenses! Foi? Não. Nunca! Nem na época do "Sapé Feliz outra Vez" nem agora , na época do "É tempo de plantar". Que colheita teremos?! Se na época de plantar, o que se planta é traição ao próprio povo, trazendo de fora o que os sapeenses já sabemos fazer de cor, imaginemos que colheita vem por aí... O que queremos é que haja transparência na administração dos recursos que são do povo! Só isso! E que paguem aos atores de Sapé que trabalharam no espetáculo deles, como bem prometeu o japonês KUMAMOTO que se intrometeu na nossa conversa na prefeitura , no dia 18 de março. No nosso projeto, como todos os meus leitores já sabem, todos os sapeenses receberiam por seus serviços ao espetáculo, como em 2007, quando 85 pessoas de Sapé foram beneficadas. Agora se os próprios atores sapeenses concordaram em não receber nada, porque o homem tem nome, e isso basta! Aí é outra história! Aí nem eles merecem a nossa defesa aqui neste veículo de comunicação, nem em nenhum outro! O nosso povo sofre tanto que não vê nada do que ocorre nos bastidores. Mas é por isso que estamos aqui: para mostrar aos sapeenses quem são eles... e, principalmente, quem é Josas que, em público, louva a Nosso Senhor Jesus Cristo e, nos bastidores da vida, arma tudo isso contra os artistas sapeenses! Que homem bondoso que é Josas! "Pense num mago trabalhador!"...

sexta-feira, 10 de abril de 2009

MONÓLOGO "E SE JESUS VOLTASSE" É ENCENADO COM SUCESSO EM SAPÉ


O Monólogo "E Se Jesus Voltasse" foi encenado nesta quinta, dia 09 de abril, às 18:30, em frente à Paróquia de Santa Terezinha, com a participação dos artistas de Sapé: Lúcio Lins, Kedson Raniery, Jorgan Estêvão, Lucinaldo Oliveira, Karen Melo e Carlinhos Boca. O espetáculo teve apoio da Paróquia de Santa Terezinha, da Rádio Sapé FM e de outros apoiadores culturais: Rejane Jóias, DJ Adilson e Capela. Com texto de temática atual "A Paz é Fruto da Justiça", o monólogo teve direção de Josinaldo Ferreira, produção de Berto Mares e Arranjos Musicais de Eliabe Gomes que também se apresentou com canções belíssimas sobre a vinda de Jesus Cristo. A realização do evento ficou por conta da AASES (Associação dos Artistas Sapeenses), que tem como presidente a escritora Nadja Cristiane que, juntamente com toda a equipe, não poupou esforços para que o espetáculo ocorresse e emocionasse o público presente. Outros espetáculos, produzidos pela AASES, estão vindo por aí... Aguarde!...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

BASTIDORES DA PAIXÃO 7: SERÁ QUE A COMPANHIA DEPENDE SÓ DE RECURSOS PÚBLICOS PARA SOBREVIVER?



O INTERIORANO: E agora, Josinaldo, como vai sobreviver o seu grupo teatral sem o apoio e o reconhecimento dos gestores públicos de Sapé?
JOSINALDO: Graças a Deus, a nossa Companhia de Produções Cênicas de Sapé é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 1998, que está firmando parcerias com associações, como a AASES (Associação dos Artistas de Sapé), e outras empresas da cidade que queiram apoiar o nosso grupo de produção artística. Somos um grupo de produção cênica. Em contrapartida aos patrocinadores, damos total publicidade aos apoios recebidos em todos os veículos de comunicação que temos acesso, como jornais, rádios, carros de som, e até na Internet, na página do nosso blog: coprocen.blogspot.com. Aos interessados em apoiar os nossos projetos cênicos para a cidade, como peças teatrais, filmes e videos, basta acessar a nossa página na internet, no endereço acima, que saberá como agir. O nosso número para contato direto é (83) 91243099. Todos os dias estamos colocando uma publicação no ar na Internet sobre os artistas locais e sobre as nossas produções durante todo o ano. Basta nos acessar no endereço acima...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

BASTIDORES DA PAIXÃO 6: MOCINHO OU VILÃO? VOCÊ, LEITOR, CONCLUIRÁ...


O INTERIORANO: Você estava ensaiando seu espetáculo na Cidade Cristã, dirigida pelo vice-prefeito Melcíades Brito. Ele foi sensível ao seu projeto para a cidade de Sapé?
JOSINALDO: Graças a Deus, não temos nada a falar contra seu Melcíades. Pelo contrário, ele nos deu total apoio, liberando o espaço do Auditório da Cidade Cristã para ensaiarmos. Emprestou até caixa de som e microfone para realizarmos as Oficinas de Artes Cênicas. Ou seja, ele estava conosco, afinal somos todos de Sapé. Agora, eu não poderia deixar de registrar aqui, neste momento histórico para a cidade de Sapé e, principalmente, para a classe artística, o que ele me disse, quando eu o procurei para falar das tramóias de Josas para excluir os sapeenses do espetáculo. Quando eu lhe disse que Josas estava tentando acabar com a administração do prefeito, ao querer beneficiar os artistas de João Pessoa, esquecendo os sapeenses, seu Melcíades me disse: "Ele não seria bandido de se juntar a Josas para ficar contra o povo de Sapé". Foi uma surpresa ele falar isso: afinal ele usou um termo que poucos usariam. Então eu lhe disse: "Ainda bem que o senhor tem autonomia para falar assim!" E ainda lhe acrescentei: "Fale com o prefeito, por favor. Diga o que Josas está fazendo contra nós de Sapé". E fui ensaiar com meu Elenco no auditório... Agora, se Josas estava desde o começo tramando contra os sapeenses e o prefeito sabia de sua trama, foi conivente com essa trama e, é claro, também ficou contra os sapeenses desde o começo, o que é uma vergonha, porque foram os sapeenses que o colocaram onde ele está! Mas vamos esperar, porque ele não decepcionou apenas as 100 pessoas de Sapé que estavam no nosso projeto, mas aos seus familiares também. Pouco a pouco, vamos descobrindo toda sujeira por parte do prefeito contra nós, artistas de Sapé!

terça-feira, 7 de abril de 2009

BASTIDORES DA PAIXÃO 5: O TRAIDOR DE SEU POVO


O INTERIORANO: Qual o sentimento dos artistas sapeenses excluídos do espetáculo este ano?
JOSINALDO: O sentimento é o mesmo que o meu: indignação, decepção, injustiça. Não é pelo fato de estarmos lutando desde janeiro para realizar este espetáculo, porém só isto seria o bastante, mas porque ele alimentou as nossas esperanças até o fim, até fechar acordo com o pessoal de João Pessoa, ou seja, nos traiu, traiu a confiança de seu povo. E o prefeito ainda queria que nós nos uníssemos a eles: ao pessoal de João Pessoa! Nunca! E o motivo é muito simples: como esse pessoal de fora não dá ponto sem nó, iria "comer" os recursos dos artistas de Sapé mais uma vez, como já fizeram duas ou três vezes na época da gestão de Zé Feliciano (2002 a 2004), e no final eu é que sairia como traidor! Por isso não concordei em nos unirmos a eles. Jamais poderia abandonar os nossos ideais, nem tampouco os nossos artistas, que sofreram conosco, indo ensaiar a cerca de dois quilômetros de distância de suas casas (Cidade Cristã), porque muitos moram em Nova Brasília e em outros bairros mais distantes. Se me unisse a eles, trairia os cem sapeenses que estavam lutando conosco na nossa Paixão, coisa que jamais faria! Abramos um parêntese aqui para mostrar o porquê da nossa decisão: trabalhei como ator no espetáculo deles em 2001 e 2002: desde aqueles anos não concordei com a "sacanagem" com que eles lidavam com o povo de Sapé, valorizando apenas os de fora! Não tenho nada contra os de João Pessoa. Só acho que eles já deram o que tinham de dar à Cultura sapeense: não sou ingrato de não reconhecer que eles contribuíram um pouco para a nossa Cultura. Contribuíram. Mas será possível que os artistas de Sapé nunca têm sorte com gestor público? Será que eles só valorizam os de fora!? É um absurdo! Temos a dignidade de dizer que nunca abandonamos os nossos conterrâneos de Sapé: poderíamos ter nos unido a eles, mas os artistas seriam traídos e traição não admitimos! Se alguns artistas do nosso grupo estão no espetáculo deles agora, é porque os deixamos livres desde o começo para participar de qualquer espetáculo que vencesse. Eles sabem disso. O nosso não venceu por traição do prefeito contra os artistas de Sapé, já que ele concordou que os sapeenses não ganhassem nada por seu trabalho no espetáculo. Infelizmente no projeto deles, nenhum de Sapé será remunerado, a menos que o Sr. Kumamoto pague os R$ 2.325,00 ao Elenco de Sapé, conforme prometeu na frente de todos, inclusive na frente do prefeito, na tarde da quarta-feira, dia 18 de março de 2009. Agora só não ficou clara uma coisa: o que faz um japonês na negociação daquela tarde? Ainda mais se tratando de alguém da Saúde, porque o que se sabe é que o Instituto Kumamoto não é uma Entidade Cultural. Então qual a transparência na hora de dialogar e de colocar as cartas na mesa, se trazem até um representante de outra área para se intrometer na nossa negociação? Tudo bem, contanto que ele pague aos atores de Sapé, como prometeu! Ficaremos calados. Porém se não pagarem, não deixaremos de mostrar quem são eles ao povo de Sapé!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

BASTIDORES DA PAIXÃO 4: SÓ JESUS PODERÁ MUDAR REALMENTE O CORAÇÃO DO HOMEM


O INTERIORANO: Que sentimento você teve quando soube da não participação de seu grupo de artistas sapeenses neste espetáculo, que já entrou para o calendário cultural da cidade?
JOSINALDO: O sentimento foi de grande decepção, porque como já disse, confiávamos nele. No projeto dos artistas de Sapé, de 60 páginas, que escrevemos e entregamos a Manuel Ferreira ainda em meados de fevereiro, para que ele mostrasse ao prefeito, já que no dia que o prefeito mandou marcar na prefeitura, ele mesmo não estava, então quem me recebeu foi o assessor, no nosso projeto precisamente 97 pessoas da cidade seriam beneficiadas, já que todas receberiam por seus serviços, e o prefeito cansou de saber disso. Se ele sabia e não quis beneficiar os artistas de Sapé, já mostra quem é. O que alegou era que o nosso projeto estava mais caro do que a proposta do pessoal de João Pessoa. E ainda disse, no dia 6 de março, numa sexta, na prefeitura, quando eu e um componente da produção falamos com ele: "O único problema agora é o orçamento. Reduza o quanto puder e me entregue até domingo, a mim ou a Josas". Registre-se aqui que ele deve ter gostado do projeto, já que disse que o único problema era o orçamento. Então o que foi que aconteceu? Ele só pode ter ido na cabeça de seus bajuladores, como Josas, que sempre esteve contra o povo de Sapé, ou contra o nosso grupo, porque não admite que alguém saiba mais do que ele, ou seja, em outras palavras, deve ter inveja da capacidade criativa do nosso grupo artístico, porque em sua época nenhum projeto dessa qualidade teve capacidade de mostrar aos artistas de Sapé. Então o que fizemos? Barateamos, cortamos gastos, e no sábado, dia 7 de março, pela manhã, entregamos ao prefeito a proposta reduzida: de 33 mil para 27. Então ele pediu o meu número e disse que ligaria para informar sobre alguma coisa. Como não ligou até o dia 17 de março, decidimos ir à prefeitura saber de alguma coisa. E no final das contas, o projeto caiu ainda mais: na terça, dia 17 de março, como não pudemos falar com ele com calma , já que ele saiu apressado ainda pela manhã da prefeitura, entregamos outra proposta reduzida: de 27 mil para 13. Então lhe perguntei: "Existe algum projeto mais barato que 27 mil?" E ele disse: "Existe". Então, lhe entregamos o nosso de 13. Nesta mesma terça, também entregamos a ele a xerox da lista de assinaturas dos 100 inscritos no nosso projeto. Quando ele viu a lista, perguntou: "O que isto? Um abaixo-assinado?" E eu lhe tranquilizei: "Não, prefeito, é a lista dos artistas interessados em participar do espetáculo este ano." Ufa! Deve ter sido um alívio, já que ele pensava que poderia se tratar de uma lista de pessoas contra ele! Agora sim, poderia fazer um abaixo-assinado: contra esse ato dele que desfavorece os artistas de Sapé, valorizando os de fora! Resumindo: de 33 mil, desceu a 27, caiu ainda mais para 13 e, por fim, 10. E mesmo assim, no dia 18 de março, à tarde na prefeitura, ele disse que o de João Pessoa também era de 10 mil, fora palcos, som, luz e cenários. Ora, o nosso de 10 mil já continha tudo, porque queríamos apresentar: chegamos a pensar na hipótese de, se não houvesse condições de apresentar em praça pública, porque a estrutura de palcos era cara, poderíamos fazê-lo no Clube Atlético. E foi essa a última proposta que apresentamos ao prefeito, já que ele falava tanto em contenção de gastos! Ora, meus leitores, já que ele disse que daria por fora palcos, sonorização, iluminação e cenários, o nosso projeto caiu ao ínfimo valor de R$ 8.600,00 que seria para o pagamento aos 80 atores e aos 17 da produção, totalizando 97 pessoas de Sapé beneficiadas. E com esse valor, o espetáculo seria apresentado em praça pública, como ele queria. Mas o prefeito preferiu pagar aos de João Pessoa, como se nós, os sapeenses, não tivéssemos capacidade de realizar um belíssimo espetáculo. Foi isso o que ficou claro: ele não confiou na nossa capacidade técnico-artística de realizarmos este espetáculo, como se não tivéssemos experiência na área. Ora! Somos das Artes Cênicas desde 1998, quando eu e muitos dos que estão comigo fizemos o Curso de Teatro. O fato é que confiávamos nele, mas ele não confiou em nós. É bom para conhecermos quem são as pessoas. "Quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela" já diz um ditado popular. Agora nós o conhecemos. A menos que ele prove o contrário, através das próximas ações, ele governará até 2012, se não continuar errando tanto contra o seu povo...

domingo, 5 de abril de 2009

MONÓLOGO "E SE JESUS VOLTASSE" TRAZ AO PALCO DA PAIXÃO O ATOR LÚCIO LINS


O ator Lúcio Lins, da Companhia, foi convidado para encenar o Monólogo E SE JESUS VOLTASSE. O convite foi feito recentemente e o ator sobe ao palco nesta quinta, dia 09 de abril, às 18h, em frente à Paróquia de Santa Terezinha, em Nova Brasília. O texto é da escritora Nadja Cristiane, com direção de Josinaldo Ferreira, Produção de Berto Mares, Figurino de Dona Jandira Marques, Palcos e Cenários de Capela, Iluminação do DJ Adilson, Trilha Sonora de Jorgan Estêvão, Apoio da Paróquia de Santa Terezinha, do Padre Severo, e da Rádio Comunitária Sapé FM. No elenco estão nomes como Lucinaldo Oliveira e Carlinhos Boca. Não perca! Venha assistir ao mais novo e originalíssimo espetáculo do retorno de JESUS em nossos dias.

sábado, 4 de abril de 2009

BASTIDORES DA PAIXÃO 3: "PREFEITO PARA UMA NOVA SAPÉ?"



O INTERIORANO: Como você analisa a atitude de João Clemente em não dar oportunidade aos artistas das Artes Cênicas de Sapé?
JOSINALDO: Oportunidade ele disse que daria, mas não foi isso o que eu e minha produção , juntamente com três atores do espetáculo, ouvimos de sua própria boca no dia 18 de março, quando conhecemos a verdadeira face do prefeito: mesmo sabendo que no projeto de João Pessoa não havia sequer um centavo para os atores de Sapé (80 pessoas), o prefeito concordou, porque nos disse que já tinha dado a palavra a eles, como se o compromisso dele fosse com o pessoal de João Pessoa. Aliás, e deve ser mesmo! Devem ter sido os pessoenses que o colocaram onde ele está hoje, para defendê-los tanto assim! Ainda que o nosso projeto fosse o mais caro, como ele alegou, (que não o era!), ele deveria ter dado oportunidade aos sapeenses, que o elegeram para defender seus anseios, mas não: pratica os mesmos atos de abandono ao seu povo. Foi isso o que nos indignou, porque acreditávamos nele e nos decepcionamos. Todos se lembram de que ele disse que seria "PREFEITO PARA UMA NOVA SAPÉ". Ora! Que nova Sapé é esta, se ele pratica os mesmos atos que administrações anteriores? E se esquece de quem o colocou para administrar o que é do povo, o que é nosso, e beneficia o seu grupinho de apadrinhados políticos! É uma vergonha! São todos farinha do mesmo saco! Acreditar que haja um político que se preocupe realmente com o povo, é difícil! É uma pena que ele se comporte assim: só tem a perder com isso, afinal fomos nós os sapeenses, mais de 10 mil pessoas, que confiávamos nele e, por isso, ele está administrando o Município. Ano que vem ele deve pedir voto de novo para os seus deputados, senador, governador e presidente. Se o povo de Sapé tiver vergonha na cara, não votará em nenhum! Eu mesmo vou fazer campanha para o voto em branco ou nulo! Os recursos que ele administra pertencem ao povo de Sapé e, portanto, deveriam servir para os próprios sapeenses, através de uma Educação de qualidade, de uma Saúde Pública de qualidade, e de diversos serviços prestados à população, como a facilitação do acesso à Cultura, para que os artistas locais tivessem oportunidade de mostrar seu trabalho, entre outros... Vamos esperar que a Justiça Divina seja feita, porque infelizmente não podemos mais acreditar na humana ou nas promessas dos homens...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

BASTIDORES DA PAIXÃO 2: AS TENTATIVAS DE DIÁLOGO COM O PREFEITO



O INTERIORANO: Houve algum contrato com o prefeito e a palavra dele em torno de sua participação na Paixão de Cristo 2009?
JOSINALDO: Contrato não, só a palavra. Acreditávamos nele. Ele alimentou as nossas esperanças, enganando-nos, até o dia 18 de março, quando mostrou sua verdadeira face. No princípio não acreditávamos que ele seria capaz de tamanha urdidura contra seu próprio povo. Tivemos quatro encontros: o primeiro na frente da Igreja Matriz no início de fevereiro; o segundo, no dia 6 de março, na prefeitura, à tarde. O terceiro, no dia 7 de março, pela manhã, na suposta Ciranda de Serviços, em frente ao Hospital Geral e, o quarto, no dia 18 de março, à tarde na prefeitura. No primeiro encontro, como não conseguíamos falar com ele na prefeitura até o momento, dada a multidão que lá se aglomerava todos os dias em que ele estava atendendo, como não conseguíamos, decidimos procurá-lo em sua casa. Seria local inoportuno? Talvez. Mas ele deveria entender, afinal dizia respeito a um espetáculo já consagrado na cidade e o povo queria assitir. Porém ele não estava em casa naquela noite de sexta-feira, início de fevereiro. Um vigilante da Prefeitura nos informou que ele não estava em casa, mas na Igreja, num casamento. Apesar de acharmos meio inconveniente o momento, fomos falar com ele depois do casamento, já que na prefeitura não era possível. Esperamos que terminasse a cerimônia e, quando ele apontou na porta principal da Igreja, já de saída, nos avistou ao lado, quase em frente à casa de sua mãe, mas ainda sobre a calçada da Igreja. Ele e sua esposa, juntamente com a criancinha, sua filha, vieram em nossa direção. Aproveitamos o momento e mostramos a ele o projeto que estava em nossas mãos. Ele folheou rapidamente, perguntou o valor do orçamento, e disse que marcássemos uma data com Juliana, sua secretária na prefeitura, e ainda acrescentou na despedida: "Josinaldo, temos agora 60 dias, marque lá na prefeitura uma data, mas semana que vem não poderei: estarei em Brasília. Na outra semana vamos conversar". Ora, quando ele disse que tínhamos 60 dias, foi uma referência clara ao projeto do ano passado que entreguei a ele, mas como faltava menos de trinta dias para sua realização, ele não conseguiu apoio do Governo do Estado para realizá-lo: o tempo era pouco e ele ainda não era prefeito. Tudo bem, isso foi em 2008. Agora tínhamos mais de 60 dias! Em outras palavras, ele nos deu falsas esperanças e acreditamos em suas palavras. Esse foi o nosso erro: acreditarmos na palavra dele! Agora, se ele, desde o começo, tivesse dito claramente que não daria, que nenhum projeto da Paixão seria realizado, porque os recursos da prefeitura no início de seu mandato estavam escassos, com quedas do FPM e outros recursos, e que por isso ele não poderia apoiar, tudo bem, nem teríamos nos mobilizado tanto. Mas ele não disse isso! Antes, nos encheu de esperanças: a cada encontro com ele, não saímos tristes, pelo contrário: sempre havia um motivo para continuarmos lutando, porque suas palavras eram de que estava conosco, com o povo de Sapé. Então, eu e dois artistas do espetáculo saímos desse encontro na Igreja felizes, porque o nosso prefeito estava conosco! Qual! Talvez ele naquele momento estivesse mesmo, mas deve ter ido na cabeça de alguns vereadores ou de alguns adjuntos que só querem atrapalhar. Mas o prefeito é ele! Não tem que dar ouvidos a quem o apoiou na campanha só pensando em tirar proveito disso para si próprios! Pelo contrário, ele tem é que pensar em seu povo que sofre, que luta, que votou com esperanças em dias melhores, afinal no nosso projeto 100 pessoas de Sapé seriam beneficiadas e ele sabia disso...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

BASTIDORES DA PAIXÃO 1: O COMEÇO DA LUTA


O INTERIORANO: O que houve, de fato, nessa história da não contratação do seu grupo teatral e o acerto por parte do prefeito de Sapé como o teatrólogo de João Pessoa para dirigir o espetáculo da Paixão de Cristo este ano?
JOSINALDO: A história é longa, mas vou resumi-la: tudo começou no dia 13 de janeiro. Terminamos de escrever o projeto no dia 10 e no dia 13 caímos em campo para buscarmos apoio da Prefeitura. Nesse dia, havia muita gente na Prefeitura, afinal, foi nesse dia que o prefeito começou a atender as pessoas da cidade. Quando passamos eu e minha produção pela frente da Prefeitura, decidimos ir à Secretaria de Educação falar com a secretária Marluce Leite. Quando chegamos lá, ela pediu que falássemos com o professor Josas, que era agora adjunto da Educação e essa parte de Cultura era com ele. Fomos, então, falar com Josas. Quando entramos na sala, ele até nos recebeu bem, mas antecipou que já tinha falado com o prefeito sobre a realização de um espetáculo infantil este ano, com crianças de até 12 anos, alunos das escolas municipais. Ele também informou que esse projeto com as crianças era para tentar reduzir a evasão escolar, que estava muito grande. Concordei com ele nesse ponto, mas não deixei de afirmar que jamais poderia abandonar os artistas que estavam comigo na luta para realizarmos a Paixão este ano. Afinal, desde 2001 estamos lutando para que os sapeenses tenham vez na realização do evento e que, somente em 2007, tivemos pela primeira vez, toda a produção feita em Sapé, beneficiando naquele ano 85 pessoas da cidade, entre Elenco e Produção. Eu deixei bem claro a Josas que se tivesse de fazer o espetáculo, que não abandonasse os artistas da cidade: poderia haver duas noites de apresentação: uma contemplando as crianças da rede pública e outra, os artistas já conhecidos na cidade. Ele disse que ia falar com o prefeito... O que houve nos bastidores da Prefeitura entre Josas e o Prefeito, só Deus sabe...

quarta-feira, 1 de abril de 2009

DIA DA MENTIRA PEGA MUITOS DISTRAÍDOS


Hoje é 1º de abril. Nesta data é muito comum as pessoas enganarem outras com brincadeiras que até podem machucar ou causar sérios danos às pessoas. Por que não inventaram, por exemplo, um dia dedicado à valorização do ser humano, em suas qualidades? Cada um de nós, apesar dos nossos defeitos, que não somos santos, temos qualidades. Ninguém é tão ruim que não tenha feito sequer uma ação humana para com o próximo. Somente o Anticristo que abandonou o Céu e traiu a Deus (era um anjo celestial) decidiu perambular pela Terra, desencaminhando até as pessoas em quem confiamos. É uma pena que o homem não use sua inteligência para coisas melhores em nossos dias.