O espetáculo da Paixão apresentado nesta sexta, dia 10 de abril, do grupo de fora, saiu como esperávamos: bonito aos olhos de quem não vê os bastidores, mas com muitas "maquiagens" que somente aqui, no blog da Companhia, você saberá: primeiro: a voz gravada era de outros atores de fora, não dos sapeenses, ou seja, nem a oportunidade de dublar a própria voz os artistas de Sapé tiveram! Fato que deve ter proporcionado ao diretor de fora "comer" os recursos que seriam para a gravação do novo CD em estúdio em Sapé, gerando renda na nossa cidade! Mas não está bom, o "homem" está gerando emprego e renda para os sapeenses! Mas os atores estavam lá, ninguém foi obrigado a subir no palco! Ou será que foram? Se estavam sendo explorados pelo pessoal de João Pessoa, eles mesmos concordaram. Que bom que eles têm agora um ótimo diretor! Um diretor que não visa só a própria barriga! Um diretor que trata bem os artistas, que não os humilha! Segundo: sabem quem estava tirando e colocando os objetos de cena, função de contrarregras? Contrarregras? Que nada! Os próprios atores! Além de trabalharem de graça como atores, ainda tiveram que trabalhar como contrarregras! Que diretor maravilhoso! Trocando em miúdos, os recursos que seriam para pagar aos contrarregras de Sapé o diretor de fora deve ter "comido" também! E, em vez de contratar contrarregras, para gerar renda para os sapeenses, ainda que pouca e temporária, obriga os atores a fazer isso! Mas os atores de Sapé que estavam no espetáculo deles concordaram com tudo isso! Ou seja, como Pilatos, "Eu lavo minhas mãos". A nossa Companhia defende aqueles que não se deixam escravizar por essas pessoas de fora! Só porque o suposto diretor de fora tem nome! Grande coisa! Importava que ele fosse humano para com os sapeenses! Foi? Não. Nunca! Nem na época do "Sapé Feliz outra Vez" nem agora , na época do "É tempo de plantar". Que colheita teremos?! Se na época de plantar, o que se planta é traição ao próprio povo, trazendo de fora o que os sapeenses já sabemos fazer de cor, imaginemos que colheita vem por aí... O que queremos é que haja transparência na administração dos recursos que são do povo! Só isso! E que paguem aos atores de Sapé que trabalharam no espetáculo deles, como bem prometeu o japonês KUMAMOTO que se intrometeu na nossa conversa na prefeitura , no dia 18 de março. No nosso projeto, como todos os meus leitores já sabem, todos os sapeenses receberiam por seus serviços ao espetáculo, como em 2007, quando 85 pessoas de Sapé foram beneficadas. Agora se os próprios atores sapeenses concordaram em não receber nada, porque o homem tem nome, e isso basta! Aí é outra história! Aí nem eles merecem a nossa defesa aqui neste veículo de comunicação, nem em nenhum outro! O nosso povo sofre tanto que não vê nada do que ocorre nos bastidores. Mas é por isso que estamos aqui: para mostrar aos sapeenses quem são eles... e, principalmente, quem é Josas que, em público, louva a Nosso Senhor Jesus Cristo e, nos bastidores da vida, arma tudo isso contra os artistas sapeenses! Que homem bondoso que é Josas! "Pense num mago trabalhador!"...